Mais um Natal se aproxima, e alguns brasileiros não perdem o velho costume de deixar tudo para a última hora. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offer Wise Pesquisas revela que 17 milhões de pessoas pretendem comprar os presentes apenas uma semana antes do Natal, o que corresponde a 12% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano.
Para 48% dos entrevistados, a expectativa por promoções é a principal justificativa para comprar na última hora. Outros 24% disseram que estão esperando o pagamento da 2ª parcela do 13º salário e 23% alegam a falta de tempo.
Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, deixar as compras natalinas para a última hora não é uma escolha acertada para quem pretende economizar com esse tipo de gasto, principalmente, em tempos de crise como o atual.
“Muitos consumidores deixam para comprar os presentes nesta semana por causa do recebimento da segunda parcela do 13º salário. Mas se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços e, consequentemente, gasta mais. Sem mencionar o risco de não encontrar o produto desejado e ter que optar por algo mais caro, comprometendo o orçamento”, explica Costa.
O presidente da CNDL alerta ainda que na correria para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, o consumidor acaba dando menos importância aos detalhes, cedendo às compras impulsivas. “Há ainda o estresse ocasionado pelas longas filas nos caixas e pela dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos sempre lotados”, adverte.
O ideal, segundo Costa, é fazer uma lista de todos os presenteados, definir o quanto se pode gastar e levar o dinheiro contado. Dessa forma, não há perigo de exceder o valor previsto com a compra de outros presentes.
Tradicional brincadeira do mês de dezembro, o ‘amigo secreto’ (ou amigo oculto, dependendo da região do país) fará parte das comemorações neste fim de ano de boa parte dos brasileiros. De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, 37% dos consumidores pretendem participar de amigo secreto este ano. Estima-se que 59,7 milhões de pessoas devam participar deste tipo de evento no período do Natal. Entre os que devem entrar na brincadeira, 53% adoram participar deste tipo de evento, 48% consideram que é uma boa maneira de economizar nos presentes e 14% participam apenas para não serem julgados como antissociais.
Por outro lado, entre os 44% que não pretendem participar, 34% afirmam que não gostam da brincadeira, 30% querem evitar aglomeração de pessoas devido à pandemia, com queda de 11 pontos percentuais em comparação à 2020, e 28% não irão participar porque parentes, amigos ou colegas de trabalho não tem o costume de fazer esta brincadeira.
Para o presidente da CNDL, José César da Costa, o amigo secreto é uma excelente forma de driblar os efeitos da crise sem abrir mão do ato de presentear. “Este ano, com o avanço da vacinação, as pessoas estão mais seguras para participar de eventos e confraternizações, e o amigo secreto é uma boa maneira de presentear sem sobrecarregar o orçamento. É uma confraternização coletiva que resolve a obrigação de comprar presentes para várias pessoas, já que cada um se encarrega de presentear apenas um participante e, no fim, ninguém fica sem presente. Neste tipo de brincadeira, todos presenteiam e saem presenteados e é bastante comum estabelecer um limite para o valor a ser gasto”, destaca Costa.
Gasto médio será de R$ 64 por presente
Em média, os consumidores pretendem participar de 1,6 evento de amigo secreto, principalmente entre familiares (75%), com amigos (36%) e com colegas do trabalho (26%). Os consumidores pretendem gastar R$ 64,4 com cada presente, em média. Estima-se que a brincadeira movimente R$ 6,3 bilhões na economia.
Apesar de a brincadeira ter seu lado positivo, Costa alerta para os cuidados com orçamento. “O que à primeira vista parece vantajoso, pode ficar caro se o consumidor decidir entrar em todos os amigos secretos do seu círculo de convivência. A dica é participar apenas de comemorações em que o preço é estipulado com antecedência. Também vale analisar se esse dinheiro não fará falta no orçamento ao final do mês, comprometendo assim o pagamento das contas”, orienta.
O Natal, data mais importante do ano para o comércio, deverá confirmar a força de sua tradição em 2021. Com o avanço da vacinação e o pleno funcionamento das atividades comerciais em todo o país, a expectativa é que 77% dos consumidores presenteiem este ano, retornando ao patamar de consumo pré-pandemia. É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas. De acordo com o levantamento, estima-se que 123,7 milhões de pessoas devem ir às compras de presentes de Natal, com potencial para injetar aproximadamente R$ 68,4 bilhões na economia.
Entre aqueles que não pretendem presentear no Natal, a principal justificativa é a falta de dinheiro (26%), não gostar ou não ter o costume (19%), seguido pelos que estão desempregados (16%).
Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, o avanço da vacinação e a reabertura total das atividades comerciais em todo o país trazem uma expectativa para o setor, mesmo em um cenário de dificuldade econômica.
“Este ano será possível realizar festas e eventos sociais e coorporativos. Isso também estimula as compras e o consumo. Apesar do cenário econômico preocupante, a pesquisa demonstra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades que os brasileiros ainda lidam com a crise econômica. O Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes e dá indícios de que a disposição dos brasileiros para consumir está retornando, ainda que aos poucos”, destaca Costa.
Filhos serão os mais presenteados. Roupas, brinquedos e perfumes lideram o ranking dos presentes
De acordo com a pesquisa, os mais lembrados na hora de presentear serão os filhos (62%), a mãe (45%) e o cônjuge (42%). Além disso, 69% dos consumidores pretendem comprar presentes para si mesmo no Natal. Em média, os consumidores pretendem comprar 4,5 presentes para algum familiar ou amigo no Natal e o ticket médio de cada presente será de R$ 122,78. Vale destacar ainda que a metade daqueles que vão comprar presentes deseja gastar até R$ 150,00 por presente (49%).
Entre os itens mais comprados, 61% afirmam que pretendem comprar roupas, 37% brinquedos, 36% perfumes/cosméticos, 36% calçados e 24% acessórios.
De acordo com os consumidores que presentearam no Natal de 2020, 40% pretendem comprar este ano a mesma quantidade de presentes adquiridos no ano passado, enquanto 28% pretendem comprar mais presentes e 22% menos.
Entre os pesquisados, 33% pretendem gastar menos nas compras de presentes este ano, 31% pretendem gastar mais e 27% gastar a mesma quantia. Entre aqueles que pretendem gastar menos, 37% querem economizar, 22% estão com o orçamento apertado e 18% citam as incertezas com relação à economia brasileira para o próximo ano.
Já aqueles que devem gastar mais afirmam principalmente que darão um presente melhor (36%), os preços estão mais caros (34%) e darão mais presentes (26%).
Internet será o principal local de compra. 79% pretendem fazer pesquisa de preços
Seguindo a tendência das compras online, a internet (45%) será o principal local de compra dos consumidores no Natal, em seguida aparecem as lojas de departamento (43%) e o shopping center (40%). Entre aqueles que farão compras online, 37% devem comprar quase todos os presentes na internet; 31%, metade dos presentes; e 21%, todos os presentes. Em média, 67% dos presentes serão comprados pela internet.
Os canais de compra online mais utilizados devem ser: os sites (76%) e os aplicativos (72%), com destaque para os de lojas varejistas nacionais e em sites internacionais, seguidos pelo Instagram (23%).
A internet também será o principal local de pesquisa de preços, de acordo com os entrevistados: 79% pretendem fazer pesquisa de preços antes de comprar os presentes, sendo que 83% vão utilizar a internet (sobretudo os sites e aplicativos e as redes sociais). Já 68% costumam fazer pesquisas de forma offline, principalmente nas lojas de shopping e de rua.
Na percepção da maioria dos consumidores (71%), os preços em 2021 estão mais caros do que no ano passado, enquanto para 20% estão na mesma faixa de preço e 7% acreditam que estão mais baratos.
Os consumidores também estão atentos aos preços. Quando se trata da escolha do estabelecimento onde pretendem comprar os presentes, 55% são influenciados pelo preço. Já 39% escolhem o local por conta de ofertas e promoções; 24%, pela variedade de produtos; e 23%, pelo atendimento.
Dinheiro e cartão de crédito parcelado serão principais formas de pagamento. Número médio de parcelas será de 6,3
As principais formas de pagamento dos consumidores nas compras de Natal serão: dinheiro (48%), cartão de crédito parcelado (39%), cartão de débito (38%) e PIX (30%). Entre os que pretendem pagar parcelado, o número médio será de 6,3 parcelas, o que significa que o consumidor pagará a última prestação em junho de 2022.
De acordo com os consumidores, 49% pretendem parcelar as compras para ter condições de comprar todos os presentes, 43% afirmam que mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem pagar desta forma para garantir sobra de dinheiro no orçamento e 28% para poder comprar presentes melhores.
“Dividir as compras em uma grande quantidade de parcelas sem avaliar o peso no orçamento pode atrapalhar o planejamento financeiro para o começo do ano. Sempre que possível, o ideal é pagar à vista, evitando o endividamento e procurando descontos. Mas, caso seja preciso parcelar, é recomendável restringir o número prestações para diminuir o impacto dessas compras no longo prazo”, orienta o presidente da CNDL.
A Black Friday já faz parte do calendário de compras dos brasileiros, que está cada vez mais habituado a se programar para aproveitar as melhores ofertas. Este ano, a data deve mais uma vez movimentar o comércio. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offer Wise Pesquisas, 57% dos consumidores pretendem fazer compras na Black Friday, principalmente porque acham que é uma boa hora para comprar coisas que precisam a um preço mais baixo (70%). Já 38% dos consumidores pretendem aproveitar o preço para antecipar as compras de Natal e 19% querem aproveitar as promoções, mesmo que não estejam precisando de nada no momento.
Em contrapartida, 29% dos consumidores só pretendem adquirir algum produto se as ofertas realmente valerem a pena. Somente 14% não pretendem participar, principalmente porque estão sem dinheiro (29%), estão desempregados (21%) e porque acreditam que o momento econômico não é favorável (18%).
A pesquisa aponta que a população está atenta às promoções, uma vez que 88% afirmam que pretendem fazer pesquisa de preço antes de comprar na Black Friday, sendo os principais motivos: confirmar se os preços estão realmente na promoção (55%) e escolher as lojas com os melhores preços (33%).
Os principais locais de pesquisa de preços são: sites das lojas que costumam comprar (55%), sites/aplicativos de comparação de preços (52%) e em sites de busca (43%). Em média, os consumidores esperam encontrar descontos de 42% nos produtos ofertados.
Sete em cada dez consumidores que pretendem comprar na Black Friday (75%) dizem que estão evitando algum tipo de compra em outubro ou novembro para poder aproveitar a data, sendo os principais itens: roupas, calçados e acessórios (25%), smartphones (20%) e eletrodomésticos (20%).
“O consumidor está cada vez mais habituado à Black Friday e sabe que pesquisar os preços continua sendo fundamental para garantir boas compras. Muitos já adotam estratégias para conseguir os melhores preços, utilizando mecanismos de notificação e alerta quando determinados produtos entram em promoção. O varejista sabe disso e deve investir em estratégias de divulgação das ofertas e em marketing para atrair os clientes”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Roupas, calçados e eletrodomésticos serão os itens mais procurado. Internet é o principal local de compra
A pesquisa aponta que os consumidores têm a intenção de adquirir em média 3 produtos durante a Black Friday. Cada consumidor deve gastar, em média, R$ 1.118 com as compras durante a promoção. Os produtos mais desejados pelos consumidores são: roupas (38%), calçados (29%), eletrodomésticos (27%), celulares/smartphones (24%), e artigos para casa (24%).
As principais formas de pagamento pretendidas são: cartão de crédito parcelado (45%), PIX (33%), dinheiro (32%) e cartão de débito (31%). Entre os que pretendem pagar de forma parcelada, a média será de 6 prestações.
A pesquisa também investigou os locais que os consumidores devem fazer as compras. As lojas online (82%) mantêm a preferência dos consumidores, sobretudo nos sites/aplicativos de varejistas nacionais (57%) e internacionais (34%). Apesar do destaque no meio online, uma parcela considerável dos entrevistados afirma que vai comprar em lojas físicas (47%), especialmente no shopping center (29%) e nas lojas de rua (23%).
A escolha do local de compra é feita levando em conta as lojas em que os consumidores já compraram anteriormente e ficaram satisfeitos (41%), o estabelecimento que oferece frete grátis (36%), aquele que oferece o menor valor (34%) e as lojas que oferecem um bom desconto adicional no boleto ou pagamento à vista (30%).
De acordo com o levantamento, 47% pretendem comprar seus produtos/serviços na semana da Black Friday, 19% no dia da Black Friday e 18% na primeira quinzena de novembro.
Mais da metade dos consumidores (55%) pretendem cadastrar seus dados em lojas participantes para receber ofertas com antecedência, já 14% pretendem madrugar na porta das lojas físicas e 40% pretendem passar a madrugada conectados na internet para garantir a compra dos produtos. 62% pretendem se manterem conectados na internet durante o período de trabalho para ficar sabendo das melhores ofertas.
80% consideram que valeu a pena participar da Black Friday do ano passado
Questionados sobre a experiência com a Black Friday 2020, 48% dos entrevistados compraram na Black Friday do ano passado. Entre estes 80% consideram que valeu a pena comprar na promoção. Em uma escala que vai de 1 a 10, em que 1 demonstra que o consumidor ficou muito insatisfeito e 10 que ficou muito satisfeito, a nota média atribuída para a Black Friday de 2020 é de 8.
A grande maioria dos consumidores (84%) não encontrou problemas nas compras realizadas. Porém, 14% tiveram problemas, especialmente a entrega fora do prazo (5%) e a não aplicação do desconto anunciado (4%).
Entre os que tiveram problema, 72% conseguiram uma solução, principalmente porque trocaram o produto (24%) e conseguiram o dinheiro de volta (20%). Entretanto, 28% não conseguiram resolver a situação. 91% acreditam que o desconto anunciado nas lojas era real no momento da compra.
“O consumidor normalmente busca comprar em sites e lojas onde já tiveram uma boa experiência de compra. O consumidor está atento e fará muitas pesquisas de preços, utilizará os sistemas de notificações para acompanhar os produtos que têm interesse, ficará atento à reputação do estabelecimento nas redes sociais e em sites como Procon e de reclamação. O estabelecimento deve buscar alternativas para chamar a atenção do consumidor e oferecer benefícios como frete grátis e modalidades de pagamentos, por exemplo”, afirma Costa.
29% costumam gastar mais do que podem no evento. 23% possuem contas atrasadas
O consumidor deve se manter atento para evitar endividamentos. De acordo com a pesquisa, quatro em cada 10 consumidores (38%) compraram por impulso na Black Friday 2020, 29% admitem que costumam gastar mais do que podem no evento e 12% ficaram com o nome sujo devido as compras realizadas na edição do ano passado.
Outro dado que merece destaque aponta que 23% dos consumidores que pretendem comprar na Black Friday possuem contas com pagamento atrasado e 8% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar.
“Mesmo com boas ofertas, o consumidor deve manter o controle dos seus gastos. Nessa época, as redes sociais, sites e tv estão repletos de ofertas e propagandas para atrair os clientes. Por isso, o consumidor deve estabelecer um teto de gastos e evitar compras por impulso que podem trazer problemas financeiros”, destaca Costa.
A Black Friday, que este ano será realizada no dia 26 de novembro, é uma ótima oportunidade de vendas no país. Então, é muito vacilo não se preparar, né? É importante ficar atento a todos os detalhes.
Para te ajudar nisso preparamos 5 dicas para você vender mais na Black Friday, confira agora!
O recebimento do 13º salário é sempre um período de alívio para o bolso dos consumidores. Trata-se de um dinheiro extra que pode ajudar tanto no pagamento de dívidas, quanto nas comemorações de Natal e Réveillon. Uma pesquisa feita em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, mostra que, neste ano, os brasileiros que têm direito ao valor pretendem poupar os recursos (34%) e também usar o dinheiro para comprar presentes de Natal (33%). Já 24% vão gastar nas comemorações de Natal ou ano novo.
O décimo terceiro salário também é visto pelos consumidores como uma oportunidade para organizar a vida financeira. De acordo com a pesquisa, 16% vão usar o dinheiro para pagar impostos e tributos e a mesma parcela (16%) pretende pagar dívidas em atraso.
Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, antes de decidir o que fazer com o dinheiro do décimo terceiro salário, o ideal é que o consumidor faça uma análise de sua situação financeira e estabeleça prioridades.
“O dinheiro deveria ser utilizado, primeiramente, para pagar dívidas atrasadas, empréstimos ou para investir. Caso o consumidor possua mais de uma dívida, o ideal é escolher aquela que está atrasada ou optar pela que possui o valor com juros mais altos como, por exemplo, cheque especial e cartão de crédito”, afirma Costa.
Costa alerta que é importante considerar os gastos que costumam aparecer no começo do ano, como o IPTU, as matrículas escolares e o IPVA, por exemplo. “Assim como a quitação de dívidas atrasadas, a formação de uma reserva para saldar compromissos típicos de início de ano também deve ser uma prioridade do consumidor. Todos os anos elas aparecem, mas muitos só deixam para pensar nessas despesas quando elas chegam”, alerta o presidente da CNDL.
Pesquisa CNDL/SPC BRASIL – O que pretende fazer com o 13° salário
59% dos entrevistados pretendem recorrer a bicos para aumentar a renda e gastar mais no Natal
A pesquisa ainda mostra que 59% dos entrevistados pretendem fazer bicos para comprar mais presentes para o Natal, principalmente as mulheres (64%) e pessoas das classes C, D e E (68%).
“Muitos consumidores costumam recorrer aos trabalhos informais e temporários para comprar presentes melhores ou em maior quantidade. O Natal é uma data comercial de grande apelo e tem uma importância simbólica para as famílias. Esse ano especialmente as pessoas devem se encontrar em eventos que não ocorreram no ano passado devido à pandemia. É importante, porém que o consumidor estabeleça um limite de gastos para não entrar no próximo ano endividado”, orienta Costa.
O uso de aplicativos e de redes sociais pelos consumidores para a realização de suas compras têm crescido significativamente nos últimos anos. É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, divulgada hoje (19).
Só nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, 79% dos internautas fizeram alguma compra usando aplicativos de lojas e 40% dos entrevistados disseram ter adquirido produtos e serviços pelas redes sociais.
“O consumidor quer ter acesso a canais de compra que permitam escolher o que for mais conveniente. Isso significa que o varejo precisa continuar desenvolvendo experiências que atraiam os consumidores e promovam o engajamento, ou seja, é fundamental reduzir cada vez mais a distância entre o varejo físico e comércio online, além de direcionar esforços para oferecer uma excelente experiência de compra ao consumidor”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa.
Para os entrevistados, a praticidade e agilidade (54%) é o que mais estimula a comprar via app. Já as compras por redes sociais devem-se a rapidez e praticidade (42%); conseguir interagir e tirar dúvidas com o vendedor (42%, principalmente entre as mulheres e com aumento de 14 pontos percentuais em relação à 2019); encontrar os melhores preços e ofertas do mercado (39%); e ser atraído pela publicidade (36%).
A pesquisa também mostra que comidas e bebidas por delivery foram os itens mais adquiridos pelos via aplicativos de loja (65%) e pelas redes sociais (47%). Já os produtos de moda e vestuário (40%) ficaram em segundo lugar no ranking das social medias, seguidos por cosméticos, perfumes e produtos para o cabelo (36%).
“A chegada da pandemia também desencadeou uma necessidade rápida de resposta no comércio eletrônico. Não basta mais ter apenas uma loja física e uma loja virtual. O novo cliente digital – e aqui estamos falando das mais diversas classes e faixas etárias – busca uma experiência mais humana, descomplicada, e também criativa”, explica Ricardo Martins, consultor de Transformação Digital na Pon Digital Consulting.
Como vender pelas redes sociais
Os perfis das marcas nas redes sociais não se restringem mais à vitrine de produtos. Atualmente, o foco é criar proximidade com o cliente, buscando a sua identificação com a marca e fidelização, por meio de conteúdos leves e informativos (pesquisas, curiosidades) e backstage de serviços (fotos e vídeos da equipe trabalhando, embalando encomendas, preparando os produtos, processo de entrega, entre outras atividades).
“Temos nossa loja física na capital paulista e o e-commerce, que é conectado à nossa loja no Instagram. No perfil da empresa, focamos em construir de fato uma comunidade, trazendo conteúdos úteis para quem nos segue e estabelecendo conversas”, conta Marina Zaiantchick, CMO da TAG2U, empresa especializada em decoração sustentável através da compra e venda de produtos usados.
As publicações nem sempre têm as vendas como objetivo direto. Muitas vezes, podem ser uma maneira de criar autoridade no seu mercado de atuação. Assim, quando for comprar, certamente o público lembrará de você.
“Nossa conexão com o cliente via redes sociais está em franco crescimento, refletindo nas vendas. Humanizamos mais ainda nosso atendimento, trazendo o cliente para mais perto. Também valorizamos muito as conversas criadas em nossas redes sociais, pois a partir delas temos um termômetro sobre como podemos ir adaptando as estratégias e melhorar a experiência dos nossos clientes”, revela Silvia Barboza, diretora da empresa paulista de calçados flats La Femme.
Usadas de forma estratégica, as redes sociais podem se tornar o canal mais importante entre a empresa e os clientes. Por isso, a equipe da Varejo SA preparou 8 dicas para o seu negócio engajar a clientela e vender nas redes sociais. Confira:
8 Dicas para vender mais nas redes sociais
Escolha as redes sociais em que os clientes estão
Assim como cada rede social tem um propósito, as redes sociais têm públicos diferentes. Se você espera focar em jovens, provavelmente vai encontrá-los mais facilmente no TikTok. Caso o público seja mais adulto, pode ser mais fácil se conectar com eles pelo Facebook. Não se esqueça de sempre manter atualizadas as informações do seu perfil, como links do seu negócio, endereços da loja física, contato de WhatssApp, e-mail etc.
Crie conteúdos de qualidade
Produza conteúdos de qualidade e com constância. Para isso, conheça bem as necessidades da sua persona e busque publicar posts com soluções para os problemas dela. Por exemplo, se você vende roupas online, pode dar dicas de moda.
Tenha uma programação mensal de postagens
Planeje-se! Crie um calendário editorial de postagens para manter a periodicidade, com temas e datas de publicações. Use fotos, textos, gifs e vídeos para mostrar seus produtos de maneira completa e compartilhar também outras informações que sejam relevantes. Aposte ainda em ferramentas como os Stories – usuários de redes sociais adoram instantaneidade e ver “atrás das câmeras” – e crie parcerias com digital influencers, que ajudam a marca chegar mais longe. O importante é evitar o “copia e cola” de postagens nas diferentes redes sociais, mesmo que seja sobre o mesmo assunto. Adapte os conteúdos para cada canal.
Tenha uma identidade visual
Todo o material publicado deve estar alinhado à identidade visual da sua empresa e marca. Isso ajudará o cliente a identificar rapidamente quem está fazendo a postagem. Uma identidade visual bem definida é importante para fortalecer sua marca.
Crie engajamento
Se a ideia é criar um relacionamento com o público para vender mais, é preciso também dar atenção aos clientes e buscar criar um vínculo de admiração e carinho. Para isso, é preciso encontrar uma linguagem que seja próxima do público-alvo e que fale de maneira leve.
Além disso, é importante mostrar interesse em conhecer as preferências dos seguidores e as formas de ajudá-los. Desta forma, estimule e mantenha conversas com os seus seguidores, responda comentários, tire dúvidas e fique atento ao inbox. Nunca deixe os consumidores no vácuo, mostre-se disponível!
Não deixe de usar recursos como caixas de perguntas e publicações para dar voz aos seus seguidores e transformá-los em clientes.
Tenha uma equipe de comunicação
As responsabilidades e tarefas diárias de um negócio são inúmeras, por isso, tenha uma equipe de comunicação responsável por gerenciar os perfis da sua empresa, ou pelo menos, uma pessoa dedicada às redes sociais. Ter um perfil no TikTok ou Instagram, por exemplo, sem postar conteúdo ou responder mensagens, será contraproducente.
Invista em anúncios nas redes sociais
Nas redes sociais, também é possível pagar para anunciar seus produtos e serviços. Os anúncios são uma oportunidade de alcançar novos seguidores ou mesmo de reforçar sua marca para quem já te segue. A vantagem é que as ferramentas permitem explorar a segmentação de público, direcionando bem as campanhas e melhorando os resultados.
Analise as métricas
As métricas são os indicadores que mostrarão se está no caminho certo. Por isso, sempre analise os resultados de seu trabalho nas redes, para identificar o que funciona melhor com o seu público.
E para concluir o grande hack que deixamos é Testes. Testar é parte fundamental de qualquer estratégia de marketing e tratando-se das internet e redes sociais, a possibilidade de testes é infinita! Vai desde objetivo de campanha, peças dos criativos, textos de chamadas à ação e muito mais!
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O crédito e o parcelamento podem ser grandes aliados dos consumidores. Por meio do crédito, é possível antecipar a compra de bens que, de outro modo, só seriam conquistados depois de longo tempo de poupança. Por outro lado, ele cobra um preço: a taxa de juros. Dividir o valor de uma compra em várias prestações é um hábito comum do consumidor brasileiro, mas é preciso ter cuidado para que o uso do crédito não se transforme em uma armadilha para o bolso.
Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, aponta que 39% dos consumidores entrevistados tinham prestações de compras no cartão de crédito, cartão de lojas, crediário ou cheque pré-datado a pagar no mês anterior à pesquisa, resultando na estimativa de 62,3 milhões de brasileiros com contas parceladas. Os resultados mostram que o percentual de consumidores que recorreram ao cartão de crédito no ano anterior ao estudo foi de 75%.
A pesquisa também indica que no mês anterior à coleta de dados, 14% pagaram ao menos uma parcela de empréstimo, sendo que o número médio de prestações pagas foi de 2,5. Além desses, 70% relatam que não tiveram parcelas vencendo naquele mês e 16% dizem não se lembrar. Com relação aos financiamentos, os números são parecidos: 71% não tiveram parcelas e 13% tiveram ao menos uma, enquanto 16% não souberam informar.
A forma preferida de parcelar compras da maioria dos entrevistados é através do cartão de crédito, citado por 71%. Em seguida, aparecem o crediário (6%) e o cartão de loja (6%). Menos de 1% dos entrevistados citou o cheque pré-datado.
Considerando os três meses anteriores à pesquisa, 45% dos respondentes afirmam que evitaram pelo menos alguma forma de crédito, o que representa uma queda de 15 pontos percentuais com relação a 2019 (60%), principalmente o cartão de crédito (21%) e o financiamento (16%). Entre os que evitaram fazer o pagamento de compras a crédito nos últimos 3 meses, os principais motivos são o medo de se desorganizar com os pagamentos e extrapolar o orçamento (49%), já ter muitos compromissos financeiros a pagar (46%) e ter dívidas em atraso (17%).
“O crédito é uma porta de acesso ao consumo, mas precisa ser utilizado com sabedoria. Um dos problemas acarretados pelo uso inconsciente do crédito é o superendividamento. O controle financeiro é fundamental para evitar esse tipo de problema”, orienta o presidente da CNDL, José César da Costa.
Alimentos lideram o pagamento das compras à vista e eletroeletrônicos lideram compras a prazo
A opção pelo pagamento à vista ou a prazo, por meio de alguma forma de crédito, depende em grande medida do tipo de bem considerado. Para a maior parte dos bens e serviços considerados pela pesquisa, os consumidores demonstram preferência pelo pagamento à vista. No caso dos mantimentos e compras de supermercado, 67% dizem que na maioria das vezes quita na hora, sendo que 32% optam pelo cartão de débito; 20% usam o dinheiro e 10% recorrem ao vale refeição ou alimentação.
O pagamento à vista também se destaca na maioria das vezes: nas compras de remédios (60%), sendo que 31% usam o cartão de débito e 25% usam dinheiro; nos serviços de beleza (65%), seja através de dinheiro (30%), de cartão de débito (20%) ou mesmo PIX (14%); e no pagamento de comida fora de casa (62%), sendo que 31% usam cartão de débito para esse consumo e 19% adotam o dinheiro.
Duas categorias de bens mostraram maior preferência pelo pagamento a prazo: é o caso de roupas e acessórios, que 52% dos consumidores preferem deixar para pagar utilizando crédito e eletroeletrônicos (60%).
Mais da metade não realiza controle dos gastos das prestações
De acordo com a pesquisa, para decidir sobre a contratação de uma modalidade de crédito, seja empréstimo, financiamento, cheque especial ou rotativo do cartão, 46% dos consumidores analisam o custo dos juros e 38% analisam as tarifas. Já a situação do orçamento é avaliada por 37%, enquanto 23% olham o valor total do crédito utilizado.
Da mesma forma que se recomenda pesquisar o preço dos bens em diversos estabelecimentos, também se recomenda pesquisar e comparar as condições de oferta entre as modalidades de crédito a fim de verificar a que terá um custo menor. A pesquisa mostra que somente 22% fazem essa análise. As dicas de especialistas são observadas por 10%. Além desses, 14% consideram que não é necessário verificar nada.
Os dados da pesquisa mostram que quase a metade dos entrevistados (47%) realiza algum tipo de controle de parcelamentos das compras do cartão de crédito, crediário, empréstimos ou financiamentos. O modo mais frequente é no papel, agendas ou cadernos, meios citados por 24%. As planilhas apareceram em seguida, mencionadas por 14%, enquanto os aplicativos foram lembrados por 9%. Porém, cerca de metade dos respondentes (52%) não realiza um controle efetivo desses gastos, limitando-se a olhar a fatura (29%), alegando controle de cabeça (13%) ou mesmo admitindo nenhum tipo de controle (10%).
“O controle efetivo é importante para que o consumidor não comprometa todo o orçamento com dívidas. Ao assumir um novo compromisso financeiro, é preciso ter em mente os compromissos já assumidos, além dos gastos do dia a dia, que não podem ser esquecidos. Se as parcelas consomem todo o orçamento, os atrasos começarão a surgir, trazendo despesas com juros e impondo a necessidade de fortes ajustes de gastos e renegociações”, alerta o presidente da CNDL.
A pesquisa aponta os riscos da contratação de crédito pelo consumidor, já que 25% dos entrevistados admitem que foram negativados nos últimos 12 meses devido a compras parceladas não pagas. O principal vilão foi o cartão de crédito, citado por 19%, seguido do crediário (5%); dos empréstimos (4%); e dos financiamentos (3%).
46% fizeram compras por impulso devido à facilidade de crédito. Lojas online são os principais vilões.
Outro risco apontado pela pesquisa é a compra por impulso, muitas vezes motivada pelo crédito fácil. Questionados sobre a compra de itens que não precisavam e não tinham planejado comprar, 46% admitiram que acabaram cedendo a essa tentação no mês anterior a pesquisa, justamente pela facilidade de crédito. Roupas, calçados e acessórios foram os principais alvos dessas compras, citados por 16%. As compras de supermercado apareceram em seguida, mencionadas por 11%. Cerca de metade (51%) respondeu que não comprou nada por impulso devido à facilidade de crédito.
As estratégias de marketing das empresas para fomentar o aumento do consumo mostram-se efetivas tanto no ambiente online quanto físico, revela a pesquisa. Para 43% dos entrevistados, as lojas online são as que mais estimulam as compras não planejadas por meio dos parcelamentos, seguidas pelas lojas de departamento (32%); lojas de roupas e calçados que não são de departamento (24%); os supermercados (22%) e as lojas de shopping (17%).
Confira a pesquisa completa CNDL/SPC Brasil Clicando aqui
Comidas por delivery (47%) e vestuário (42%) são os produtos mais comprados sem planejamento. 71% dos internautas gostam de receber ofertas quando abrem sites ou redes.
Navegar pela internet é uma verdadeira prova de fogo para quem não quer cair nas tentações das compras online. Basta abrir uma página na web que aparece uma avalanche de promoções, notificações e oportunidades para comprar. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, os canais de comunicação com os clientes que mais favorecem as compras não planejadas pelos internautas brasileiros são as notificações de ofertas de aplicativos de lojas (58%), os e-mails das lojas com ofertas e promoções (49%) e as propagandas no Instagram (48%).
No quesito planejamento, 50% dos internautas costumam planejar suas compras online, enquanto 44% nem sempre o fazem. De acordo com os consumidores, os produtos e serviços mais comprados por impulso são: comidas e bebidas por delivery (47%), moda e vestuário (42%), itens para a casa (26%) e eletrônicos e artigos de informática (21%). Já os motivos mais frequentes para compras impulsivas são: as promoções (61%), ficar navegando nas lojas (43%) e o recebimento de ofertas de lançamento (28%).
“O crescimento do comércio online ampliou também as divulgações de promoções e ofertas. Ao mesmo tempo em que o consumidor pode utilizar essas novidades a seu favor, como é o caso das notificações de promoções para uma compra que já era planejada, ele também pode cair na tentação das compras por impulso. É importante se manter atento para não comprometer o orçamento além do limite e se endividar”, alerta o presidente da CNDL, José César da Costa.
Sites de lojas e aplicativos são os principais canais de compra
Em comparação com a mesma pesquisa realizada em 2019, praticamente todos os canais de compras pela internet cresceram. De acordo com os internautas, os locais mais utilizados para realização de suas compras pela internet são os sites de lojas (86%), aplicativos de lojas (79%, aumento de 18 pontos percentuais comparado a 2019) e supermercados (68%). O WhatsApp apresentou um importante crescimento, passando de 18% em 2019 para 46% em 2021, com um aumento de 28 pontos percentuais.
O WhatsApp também aparece na preferência dos usuários como o melhor canal para se comunicar diretamente com lojas e prestadores de serviços, sendo citado por 60% dos consumidores, enquanto 42% preferem o “Fale Conosco” ou Chat da empresa e 40% o telefone.
99% buscam informações na internet antes de comprar em lojas físicas
A forma de comprar também vem sofrendo mudanças nos últimos anos. Praticamente todos os internautas (99%) buscam informações na web antes de comprar em lojas físicas, principalmente quando as compras são de celulares e smartphones (62%), de eletrodomésticos (60%), de eletrônicos (54%) e de artigos de vestuário (50%).
Quando o processo de compra é inverso, 91% buscam informações em lojas físicas antes de comprar na internet, principalmente para: celulares e smartphones (45%), eletrodomésticos (45%), eletrônicos (38%) e vestuários, calçados e acessórios (38%).
Os consumidores (98%) também costumam fazer pesquisa de preço antes de definir uma compra pela internet, principalmente em: buscadores de informação (54%), sites e aplicativos de lojas varejistas (52%), sites e aplicativos de comparação de preço (49%). As pesquisas ocorrem principalmente quando vão comprar celulares/smartphones (52%), eletrodomésticos (49%) e eletrônicos (46%).
A jornada de compra do consumidor também é impactada pelo relacionamento com a empresa e pela personalização do atendimento. De acordo com a pesquisa, a maioria dos consumidores gostam quando suas preferências de consumo são consideradas pelas lojas: 76% se agradam quando as empresas sabem dos seus hábitos e interesses de compra e personalizam ofertas de produtos e serviços, 72% gostam de receber sugestões de ofertas quando abrem sites ou redes sociais, 79% sentem-se frustrados quando não encontram informações que precisam sobre lojas físicas na internet e 65% são mais propensos a comprar de lojas que se lembram dos seus gostos e preferências, oferecendo recomendações e ofertas personalizadas que possam agradar.
“O universo online é muito amplo e o varejista deve buscar o seu nicho e o seu público. O consumidor não quer somente promoção, ele quer se identificar com a marca. Por isso, é tão importante planejar as estratégias de divulgação na internet de acordo com aquele público-alvo. Atendimento personalizado e um canal aberto de comunicação com o consumidor são ferramentas que fazem toda a diferença no comércio online”, destaca Costa.
Pandemia intensificou consumo pela internet
O comércio online, que já vinha em ampla expansão nos últimos anos, ganhou ainda mais força com a pandemia da Covid-19. De acordo com a pesquisa, 96% dos entrevistados já faziam compras na internet antes da pandemia, sendo que 64% viram seu consumo na web se intensificar.
Para 75% dos consumidores, a pandemia fez aumentar o volume de pedidos por aplicativos de delivery e para 72%, a pandemia também aumentou o volume de compras feitos na internet.
A expectativa de consumo para o Dia das Crianças deste ano reforça a tendência de uma recuperação gradual do varejo. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais aponta que 72% dos brasileiros devem ir às compras no Dia das Crianças. A expectativa é de que o varejo movimente aproximadamente R$ 10,93 bilhões.
Se por um lado, a alta intenção de presentear anima o mercado varejista, por outro, a expectativa de gasto do consumidor é cautelosa. De acordo com o levantamento, entre os entrevistados que vão comprar presentes, mais de um terço (36%) pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 31% têm a intenção de gastar menos. Já 23% pretendem gastar mais do que no Dia das Crianças de 2020.
Em média, os consumidores pretendem comprar 2,19 presentes (número que aumenta entre as mulheres). No total, o consumidor deve desembolsar R$ 200 com os presentes. A maioria pagará os produtos à vista (82%) e 38% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento serão: dinheiro (45%), cartão de débito (38%) e cartão de crédito parcelado (36%). Entre os que irão dividir o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 4 prestações.
O pagamento integral no momento da compra pode ser importante para o orçamento em um momento em que o desemprego segue elevado e o consumidor deve evitar compromissos financeiros de longo prazo.
Afirma o presidente da CNDL, José César da Costa.
A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no final do ano.
Há muitas expectativas em relação ao Dia das Crianças, porque pode sinalizar um Natal com crescimento nas vendas. A retomada das atividades e o avanço da vacinação dão esperança ao setor, que conta com o aumento das vendas para compensar as perdas dos últimos dois anos causadas pela pandemia.
Explica o presidente da CNDL.
Economizar é razão para 33% dos que vão frear gastos na data
De acordo com a pesquisa, as dificuldades impostas pela crise são as principais razões para aqueles que se planejam para gastar menos. Entre os que pretendem gastar menos este ano, 33% pretendem economizar, 29% estão com o orçamento apertado, e 18% citam as dificuldades do cenário econômico, como a inflação elevada e economia instável.
A pesquisa aponta ainda que entre os que não pretendem dar presentes, 34% não possuem crianças na família ou no círculo de amigos que queiram presentear, 18% vão priorizar o pagamento de dívidas, e outros 18% não têm o costume. 71% consideram que os produtos estão mais caros este ano se comparados ao ano passado. Já entre os que vão deixar de presentear porque estão sem dinheiro, desempregados ou não vão encontrar o filho, 74% citam a influência dos impactos da pandemia do coronavírus.
A alta da inflação e o grande número de desempregados no país contribuem para a sensação de insegurança e cautela por boa parte dos consumidores, por isso o varejista deve investir em promoções, kits e propostas de presentes mais baratos para aproveitar a data e impulsionar as vendas.
Destaca Costa.
Dentre a parcela minoritária de entrevistados que irá gastar mais (23%), as principais razões são: o desejo de comprar um presente melhor este ano (44%), o aumento dos preços dos produtos (35%) e a intenção de comprar mais presentes (29%).
Bonecas, roupas e jogos serão os presentes mais procurados. Internet será o principal local de compra
De acordo com os consumidores entrevistados, os presentes mais procurados são: bonecas/bonecos (41%), roupas e/ou calçados (35%), jogos de tabuleiro/educativos (32%) e avião/carrinho de brinquedo (20%).
Pelo segundo ano consecutivo da pesquisa, a internet será o principal local de compras (37%), seguida pelo shopping center (33%) e lojas de rua/bairro (23%). Entre os que realizarão as compras pela internet, 79% devem utilizar os sites, 70% os aplicativos e 20% o Instagram. O levantamento aponta ainda que os fatores que mais influenciam os consumidores na escolha do estabelecimento que pretendem comprar são: preço (69%), localização (46%), e diversidade de produtos (43%). Já os principais fatores considerados na hora da compra do(s) presente(s) são: qualidade do presente (25%), o preço (18%), as promoções e descontos (16%) e o desejo do presenteado (16%).
O crescimento das vendas online é uma realidade e o varejo precisa se adaptar. Quem não tem um site, pode utilizar as redes sociais e o WhatsApp para atender o seu público. Estratégias multicanais de vendas são cada vez mais necessárias e o empresário não pode perder a oportunidade da data, que é sempre um importante momento de vendas para o setor.
Acrescenta José César da Costa.
33% dos consumidores pretendem comprar mesmo com contas em atraso
A pesquisa revela ainda que muitos dos compradores estão com orçamento apertado. De acordo com os entrevistados, 24% costumam gastar mais do que podem com as compras do Dia das Crianças.
Entre os que vão presentear nesta data, 7% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar o(s) presente(s) e 33% estão atualmente com alguma conta em atraso, sendo que 63% destes estão com o nome sujo.
Ainda que esse comportamento impulsivo seja bastante presente, a maioria (79%) pretende fazer pesquisa de preço antes de comprar o(s) presente(s). O principal local de pesquisa será a internet (76%), sobretudo os sites/aplicativos (65%), enquanto 70% farão pesquisa de preço offline, principalmente em lojas de shopping (41%) e lojas de rua (40%).