62,3 milhões de brasileiros possuem compras parceladas, aponta CNDL/SPC Brasil

62,3 milhões de brasileiros possuem compras parceladas, aponta CNDL/SPC Brasil
Confira a pesquisa completa CNDL/SPC Brasil Clicando aqui

O crédito e o parcelamento podem ser grandes aliados dos consumidores. Por meio do crédito, é possível antecipar a compra de bens que, de outro modo, só seriam conquistados depois de longo tempo de poupança. Por outro lado, ele cobra um preço: a taxa de juros. Dividir o valor de uma compra em várias prestações é um hábito comum do consumidor brasileiro, mas é preciso ter cuidado para que o uso do crédito não se transforme em uma armadilha para o bolso.

Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, aponta que 39% dos consumidores entrevistados tinham prestações de compras no cartão de crédito, cartão de lojas, crediário ou cheque pré-datado a pagar no mês anterior à pesquisa, resultando na estimativa de 62,3 milhões de brasileiros com contas parceladas. Os resultados mostram que o percentual de consumidores que recorreram ao cartão de crédito no ano anterior ao estudo foi de 75%.

A pesquisa também indica que no mês anterior à coleta de dados, 14% pagaram ao menos uma parcela de empréstimo, sendo que o número médio de prestações pagas foi de 2,5. Além desses, 70% relatam que não tiveram parcelas vencendo naquele mês e 16% dizem não se lembrar. Com relação aos financiamentos, os números são parecidos: 71% não tiveram parcelas e 13% tiveram ao menos uma, enquanto 16% não souberam informar. 

A forma preferida de parcelar compras da maioria dos entrevistados é através do cartão de crédito, citado por 71%. Em seguida, aparecem o crediário (6%) e o cartão de loja (6%). Menos de 1% dos entrevistados citou o cheque pré-datado. 

Considerando os três meses anteriores à pesquisa, 45% dos respondentes afirmam que evitaram pelo menos alguma forma de crédito, o que representa uma queda de 15 pontos percentuais com relação a 2019 (60%), principalmente o cartão de crédito (21%) e o financiamento (16%). Entre os que evitaram fazer o pagamento de compras a crédito nos últimos 3 meses, os principais motivos são o medo de se desorganizar com os pagamentos e extrapolar o orçamento (49%), já ter muitos compromissos financeiros a pagar (46%) e ter dívidas em atraso (17%). 

“O crédito é uma porta de acesso ao consumo, mas precisa ser utilizado com sabedoria. Um dos problemas acarretados pelo uso inconsciente do crédito é o superendividamento. O controle financeiro é fundamental para evitar esse tipo de problema”, orienta o presidente da CNDL, José César da Costa. 

Alimentos lideram o pagamento das compras à vista e eletroeletrônicos lideram compras a prazo

A opção pelo pagamento à vista ou a prazo, por meio de alguma forma de crédito, depende em grande medida do tipo de bem considerado. Para a maior parte dos bens e serviços considerados pela pesquisa, os consumidores demonstram preferência pelo pagamento à vista. No caso dos mantimentos e compras de supermercado, 67% dizem que na maioria das vezes quita na hora, sendo que 32% optam pelo cartão de débito; 20% usam o dinheiro e 10% recorrem ao vale refeição ou alimentação. 

O pagamento à vista também se destaca na maioria das vezes: nas compras de remédios (60%), sendo que 31% usam o cartão de débito e 25% usam dinheiro; nos serviços de beleza (65%), seja através de dinheiro (30%), de cartão de débito (20%) ou mesmo PIX (14%); e no pagamento de comida fora de casa (62%), sendo que 31% usam cartão de débito para esse consumo e 19% adotam o dinheiro. 

Duas categorias de bens mostraram maior preferência pelo pagamento a prazo: é o caso de roupas e acessórios, que 52% dos consumidores preferem deixar para pagar utilizando crédito e eletroeletrônicos (60%). 

Mais da metade não realiza controle dos gastos das prestações

De acordo com a pesquisa, para decidir sobre a contratação de uma modalidade de crédito, seja empréstimo, financiamento, cheque especial ou rotativo do cartão, 46% dos consumidores analisam o custo dos juros e 38% analisam as tarifas. Já a situação do orçamento é avaliada por 37%, enquanto 23% olham o valor total do crédito utilizado. 

Da mesma forma que se recomenda pesquisar o preço dos bens em diversos estabelecimentos, também se recomenda pesquisar e comparar as condições de oferta entre as modalidades de crédito a fim de verificar a que terá um custo menor. A pesquisa mostra que somente 22% fazem essa análise. As dicas de especialistas são observadas por 10%. Além desses, 14% consideram que não é necessário verificar nada. 

Os dados da pesquisa mostram que quase a metade dos entrevistados (47%) realiza algum tipo de controle de parcelamentos das compras do cartão de crédito, crediário, empréstimos ou financiamentos. O modo mais frequente é no papel, agendas ou cadernos, meios citados por 24%. As planilhas apareceram em seguida, mencionadas por 14%, enquanto os aplicativos foram lembrados por 9%. Porém, cerca de metade dos respondentes (52%) não realiza um controle efetivo desses gastos, limitando-se a olhar a fatura (29%), alegando controle de cabeça (13%) ou mesmo admitindo nenhum tipo de controle (10%). 

“O controle efetivo é importante para que o consumidor não comprometa todo o orçamento com dívidas. Ao assumir um novo compromisso financeiro, é preciso ter em mente os compromissos já assumidos, além dos gastos do dia a dia, que não podem ser esquecidos. Se as parcelas consomem todo o orçamento, os atrasos começarão a surgir, trazendo despesas com juros e impondo a necessidade de fortes ajustes de gastos e renegociações”, alerta o presidente da CNDL. 

A pesquisa aponta os riscos da contratação de crédito pelo consumidor, já que 25% dos entrevistados admitem que foram negativados nos últimos 12 meses devido a compras parceladas não pagas. O principal vilão foi o cartão de crédito, citado por 19%, seguido do crediário (5%); dos empréstimos (4%); e dos financiamentos (3%). 

46% fizeram compras por impulso devido à facilidade de crédito. Lojas online são os principais vilões.

Outro risco apontado pela pesquisa é a compra por impulso, muitas vezes motivada pelo crédito fácil. Questionados sobre a compra de itens que não precisavam e não tinham planejado comprar, 46% admitiram que acabaram cedendo a essa tentação no mês anterior a pesquisa, justamente pela facilidade de crédito. Roupas, calçados e acessórios foram os principais alvos dessas compras, citados por 16%. As compras de supermercado apareceram em seguida, mencionadas por 11%. Cerca de metade (51%) respondeu que não comprou nada por impulso devido à facilidade de crédito. 

As estratégias de marketing das empresas para fomentar o aumento do consumo mostram-se efetivas tanto no ambiente online quanto físico, revela a pesquisa. Para 43% dos entrevistados, as lojas online são as que mais estimulam as compras não planejadas por meio dos parcelamentos, seguidas pelas lojas de departamento (32%); lojas de roupas e calçados que não são de departamento (24%); os supermercados (22%) e as lojas de shopping (17%).

Confira a pesquisa completa CNDL/SPC Brasil Clicando aqui

Notificações de aplicativos de lojas são os principais canais que levam às compras por impulso, aponta estudo CNDL/SPC Brasil

Notificações de aplicativos de lojas são os principais canais que levam às compras por impulso, aponta estudo CNDL/SPC Brasil

Comidas por delivery (47%) e vestuário (42%) são os produtos mais comprados sem planejamento. 71% dos internautas gostam de receber ofertas quando abrem sites ou redes.

Navegar pela internet é uma verdadeira prova de fogo para quem não quer cair nas tentações das compras online. Basta abrir uma página na web que aparece uma avalanche de promoções, notificações e oportunidades para comprar. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, os canais de comunicação com os clientes que mais favorecem as compras não planejadas pelos internautas brasileiros são as notificações de ofertas de aplicativos de lojas (58%), os e-mails das lojas com ofertas e promoções (49%) e as propagandas no Instagram (48%).

No quesito planejamento, 50% dos internautas costumam planejar suas compras online, enquanto 44% nem sempre o fazem. De acordo com os consumidores, os produtos e serviços mais comprados por impulso são: comidas e bebidas por delivery (47%), moda e vestuário (42%), itens para a casa (26%) e eletrônicos e artigos de informática (21%). Já os motivos mais frequentes para compras impulsivas são: as promoções (61%), ficar navegando nas lojas (43%) e o recebimento de ofertas de lançamento (28%). 

“O crescimento do comércio online ampliou também as divulgações de promoções e ofertas. Ao mesmo tempo em que o consumidor pode utilizar essas novidades a seu favor, como é o caso das notificações de promoções para uma compra que já era planejada, ele também pode cair na tentação das compras por impulso. É importante se manter atento para não comprometer o orçamento além do limite e se endividar”, alerta o presidente da CNDL, José César da Costa. 

Sites de lojas e aplicativos são os principais canais de compra

Em comparação com a mesma pesquisa realizada em 2019, praticamente todos os canais de compras pela internet cresceram.  De acordo com os internautas, os locais mais utilizados para realização de suas compras pela internet são os sites de lojas (86%), aplicativos de lojas (79%, aumento de 18 pontos percentuais comparado a 2019) e supermercados (68%). O WhatsApp apresentou um importante crescimento, passando de 18% em 2019 para 46% em 2021, com um aumento de 28 pontos percentuais. 

O WhatsApp também aparece na preferência dos usuários como o melhor canal para se comunicar diretamente com lojas e prestadores de serviços, sendo citado por 60% dos consumidores, enquanto 42% preferem o “Fale Conosco” ou Chat da empresa e 40% o telefone.  

99% buscam informações na internet antes de comprar em lojas físicas

A forma de comprar também vem sofrendo mudanças nos últimos anos. Praticamente todos os internautas (99%) buscam informações na web antes de comprar em lojas físicas, principalmente quando as compras são de celulares e smartphones (62%), de eletrodomésticos (60%), de eletrônicos (54%) e de artigos de vestuário (50%). 

Quando o processo de compra é inverso, 91% buscam informações em lojas físicas antes de comprar na internet, principalmente para: celulares e smartphones (45%), eletrodomésticos (45%), eletrônicos (38%) e vestuários, calçados e acessórios (38%). 

Os consumidores (98%) também costumam fazer pesquisa de preço antes de definir uma compra pela internet, principalmente em: buscadores de informação (54%), sites e aplicativos de lojas varejistas (52%), sites e aplicativos de comparação de preço (49%). As pesquisas ocorrem principalmente quando vão comprar celulares/smartphones (52%), eletrodomésticos (49%) e eletrônicos (46%). 

A jornada de compra do consumidor também é impactada pelo relacionamento com a empresa e pela personalização do atendimento. De acordo com a pesquisa, a maioria dos consumidores gostam quando suas preferências de consumo são consideradas pelas lojas: 76% se agradam quando as empresas sabem dos seus hábitos e interesses de compra e personalizam ofertas de produtos e serviços, 72% gostam de receber sugestões de ofertas quando abrem sites ou redes sociais, 79% sentem-se frustrados quando não encontram informações que precisam sobre lojas físicas na internet e 65% são mais propensos a comprar de lojas que se lembram dos seus gostos e preferências, oferecendo recomendações e ofertas personalizadas que possam agradar. 

“O universo online é muito amplo e o varejista deve buscar o seu nicho e o seu público. O consumidor não quer somente promoção, ele quer se identificar com a marca. Por isso, é tão importante planejar as estratégias de divulgação na internet de acordo com aquele público-alvo. Atendimento personalizado e um canal aberto de comunicação com o consumidor são ferramentas que fazem toda a diferença no comércio online”, destaca Costa.   

Pandemia intensificou consumo pela internet

O comércio online, que já vinha em ampla expansão nos últimos anos, ganhou ainda mais força com a pandemia da Covid-19. De acordo com a pesquisa, 96% dos entrevistados já faziam compras na internet antes da pandemia, sendo que 64% viram seu consumo na web se intensificar. 

Para 75% dos consumidores, a pandemia fez aumentar o volume de pedidos por aplicativos de delivery e para 72%, a pandemia também aumentou o volume de compras feitos na internet.

72% dos consumidores planejam ir às compras no Dia das Crianças; Internet será Principal Canal de Compra; Pesquisa CNDL/SPC Brasil

pesquisa intenção de compras dia das crianças

A expectativa de consumo para o Dia das Crianças deste ano reforça a tendência de uma recuperação gradual do varejo. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais aponta que 72% dos brasileiros devem ir às compras no Dia das Crianças. A expectativa é de que o varejo movimente aproximadamente R$ 10,93 bilhões. 

Se por um lado, a alta intenção de presentear anima o mercado varejista, por outro, a expectativa de gasto do consumidor é cautelosa. De acordo com o levantamento, entre os entrevistados que vão comprar presentes, mais de um terço (36%) pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 31% têm a intenção de gastar menos. Já 23% pretendem gastar mais do que no Dia das Crianças de 2020. 

pesquisa intenção de compras dia das crianças

Em média, os consumidores pretendem comprar 2,19 presentes (número que aumenta entre as mulheres). No total, o consumidor deve desembolsar R$ 200 com os presentes. A maioria pagará os produtos à vista (82%) e 38% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento serão: dinheiro (45%), cartão de débito (38%) e cartão de crédito parcelado (36%). Entre os que irão dividir o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 4 prestações. 

O pagamento integral no momento da compra pode ser importante para o orçamento em um momento em que o desemprego segue elevado e o consumidor deve evitar compromissos financeiros de longo prazo. 

Afirma o presidente da CNDL, José César da Costa.

A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no final do ano. 

Há muitas expectativas em relação ao Dia das Crianças, porque pode sinalizar um Natal com crescimento nas vendas. A retomada das atividades e o avanço da vacinação dão esperança ao setor, que conta com o aumento das vendas para compensar as perdas dos últimos dois anos causadas pela pandemia.

Explica o presidente da CNDL. 

Economizar é razão para 33% dos que vão frear gastos na data

De acordo com a pesquisa, as dificuldades impostas pela crise são as principais razões para aqueles que se planejam para gastar menos. Entre os que pretendem gastar menos este ano, 33% pretendem economizar, 29% estão com o orçamento apertado, e 18% citam as dificuldades do cenário econômico, como a inflação elevada e economia instável. 

A pesquisa aponta ainda que entre os que não pretendem dar presentes, 34% não possuem crianças na família ou no círculo de amigos que queiram presentear, 18% vão priorizar o pagamento de dívidas, e outros 18% não têm o costume. 71% consideram que os produtos estão mais caros este ano se comparados ao ano passado. Já entre os que vão deixar de presentear porque estão sem dinheiro, desempregados ou não vão encontrar o filho, 74% citam a influência dos impactos da pandemia do coronavírus. 

A alta da inflação e o grande número de desempregados no país contribuem para a sensação de insegurança e cautela por boa parte dos consumidores, por isso o varejista deve investir em promoções, kits e propostas de presentes mais baratos para aproveitar a data e impulsionar as vendas. 

Destaca Costa.

Dentre a parcela minoritária de entrevistados que irá gastar mais (23%), as principais razões são: o desejo de comprar um presente melhor este ano (44%), o aumento dos preços dos produtos (35%) e a intenção de comprar mais presentes (29%). 

Bonecas, roupas e jogos serão os presentes mais procurados. Internet será o principal local de compra

De acordo com os consumidores entrevistados, os presentes mais procurados são: bonecas/bonecos (41%), roupas e/ou calçados (35%), jogos de tabuleiro/educativos (32%) e avião/carrinho de brinquedo (20%). 

Pelo segundo ano consecutivo da pesquisa, a internet será o principal local de compras (37%), seguida pelo shopping center (33%) e lojas de rua/bairro (23%). Entre os que realizarão as compras pela internet, 79% devem utilizar os sites, 70% os aplicativos e 20% o Instagram. O levantamento aponta ainda que os fatores que mais influenciam os consumidores na escolha do estabelecimento que pretendem comprar são: preço (69%), localização (46%), e diversidade de produtos (43%). Já os principais fatores considerados na hora da compra do(s) presente(s) são: qualidade do presente (25%), o preço (18%), as promoções e descontos (16%) e o desejo do presenteado (16%). 

O crescimento das vendas online é uma realidade e o varejo precisa se adaptar. Quem não tem um site, pode utilizar as redes sociais e o WhatsApp para atender o seu público. Estratégias multicanais de vendas são cada vez mais necessárias e o empresário não pode perder a oportunidade da data, que é sempre um importante momento de vendas para o setor.

Acrescenta José César da Costa.

33% dos consumidores pretendem comprar mesmo com contas em atraso

A pesquisa revela ainda que muitos dos compradores estão com orçamento apertado. De acordo com os entrevistados, 24% costumam gastar mais do que podem com as compras do Dia das Crianças. 

Entre os que vão presentear nesta data, 7% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar o(s) presente(s) e 33% estão atualmente com alguma conta em atraso, sendo que 63% destes estão com o nome sujo. 

Ainda que esse comportamento impulsivo seja bastante presente, a maioria (79%) pretende fazer pesquisa de preço antes de comprar o(s) presente(s). O principal local de pesquisa será a internet (76%), sobretudo os sites/aplicativos (65%), enquanto 70% farão pesquisa de preço offline, principalmente em lojas de shopping (41%) e lojas de rua (40%).

Varejo e serviços devem abrir 105 mil vagas para o fim de ano, projetam CNDL/SPC Brasil

Varejo e serviços devem abrir 105 mil vagas para o fim de ano

Faltando três meses para as comemorações de fim de ano, os setores varejista e de serviços já vêm se preparando para o principal período de vendas com a contratação de novos profissionais. O avanço da vacinação, o pleno funcionamento do comércio e a retomada dos serviços trazem esperança para empresários e desempregados, que sonham com uma oportunidade de trabalho.

Uma pesquisa realizada em todas as regiões do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, estima que aproximadamente 105 mil vagas serão abertas no país até dezembro, número próximo ao de 2019, período pré-pandemia

De acordo com o levantamento, 69% dos empresários que pretendem contratar funcionários afirmam querer suprir a demanda que normalmente aumenta nesse período, uma redução de 19 pontos percentuais em relação a 2019, enquanto 14% preferem investir na qualidade dos serviços. 

“Antecipar-se às comemorações com novas contratações é um sinal de confiança na retomada das vendas, uma vez que após o auge da pandemia inúmeras empresas tiveram que dispensar seus colaboradores para reduzir seus custos, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

“Apesar de cauteloso, o empresário sabe que o final do ano é sempre um momento de aumento nas vendas e as empresas precisam estar preparadas para essa demanda”, afirma José César.

De acordo com os empresários que não pretendem contratar, os principais motivos são: não acreditam que haverá um aumento significativo da demanda que justifique as contratações (40%); não possuem verba para contratações (25%); os encargos trabalhistas são muito altos (15%); e estão inseguros pelo histórico de vendas deste ano não ter sido bom, inclusive nas datas comemorativas (13%). 

Comparando com a pesquisa realizada em 2019, o estudo registou que houve aumento de 12 pontos percentuais das empresas que não possuem verba para contratações. “O setor ainda se recupera de uma crise sanitária que impediu o funcionamento de lojas e trouxe forte impacto nas vendas. Apesar da recuperação do setor vista no primeiro semestre do ano, o empresário ainda está endividado, inseguro e cauteloso”, destaca Costa.

Maioria dos empresários planeja contratações temporárias, sem carteira assinada

Considerando os empresários que já contrataram ou irão contratar funcionários para o fim do ano, a pesquisa mostra que pouco mais da metade (52%) pretende contratar mão de obra temporária, percentual que é igual ao de 2019 (52%). A inclinação para contratações por tempo determinado é significativamente maior entre os empresários do comércio varejista (63%) do que do setor de serviços (41%). 

A maior parte dos empresários que recorrerão a contratações temporárias (60%) não pretende contratar mais do que 1 ou 2 funcionários para as vendas de fim de anos, sendo a minoria (15%) os que planejam empregar 3 ou mais  funcionários. A média de contratações por empresa será de 2 colaboradores e o tempo médio de contratação de 3 meses. 

Considerando a forma da contratação, 57% abrirão vagas informais, 47% registrados em carteira de trabalho e 18% recorrerão à mão de obra terceirizada. Em média, o número total de profissionais temporários será de 2 colaboradores.  

“As contratações de fim de ano representam uma oportunidade importante devido ao grande número de desempregados. Mesmo no caso das contratações temporárias, sempre existe a possibilidade da contratação se tornar efetiva, principalmente se as expectativas de crescimento para as vendas se confirmarem, ou e se o profissional demonstrar afinco e dedicação no exercício do trabalho”, diz o presidente da CNDL. 

Perfil do profissional desejado: jovem com ensino médio. Remuneração média deve ser de 1,3 salários mínimos

No que tange ao perfil dos funcionários já contratados ou que ainda serão contratados, as mulheres são preferidas (33%) em relação aos homens (24%), embora a maioria (41%) afirme não se importar com o sexo dos funcionários. Mais da metade das empresas (59%) prefere jovens de 18 a 34 anos – sendo a faixa etária média de 28 anos – e que tenham ao menos o nível médio completo (56%). 

A expectativa média de salário é de R$ 1.463. Quanto a jornada de trabalho, a maioria (66%) ofertará vagas de 6h a 8h diárias. 

Embora uma parte do empresariado já tenha iniciado as contratações em agosto (11%) ou queiram começar em setembro (10%), os meses mais movimentados serão outubro (25%) e novembro (25%). Os percentuais se referem aos empresários que pretendem ou já contrataram mão de obra para o fim de ano. 

Há uma grande variedade de cargos e funções, porém as mais demandadas pelas empresas serão: vendedor (29%), ajudante (23%) e balconistas (14%).

Fonte: CNDL, baixe a pesquisa completa clicando aqui.

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Vem aí a Semana Brasil 2021, tua loja já está preparada?

Vem aí a Semana Brasil 2021, tua loja já está preparada?

Dos dias 03 a 13 de setembro, lojas físicas e virtuais de todo o país irão oferecer descontos e promoções especiais.
 
O CDL em parceria com o CNDL está nessa, e tu?
 
Como participar da Semana Brasil:

  1. No grupo de whatsapp dos associados será disponibilizado um link para utilizar nosso conteúdo de divulgação comemorativo para a data;
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Mas o que é essa tal de Semana do Brasil?

Criada para aliar o espírito patriótico da semana de 7 de setembro com incentivos e descontos para pequenos, médios e fortes comerciantes, a Semana Brasil de 2020 contou com ampla adesão de diversas associações do comércio varejista em seu lançamento. E para 2021 essa campanha promete ter ainda mais resultados!

Qual o papel da CDL São Sebastião do Caí nisso tudo?

Reforçar as compras no comércio local, ajudando nossos associados a aproveitarem as campanhas de vendas e divulgando as ações para o público local.

Utilização do selo Compre do Comércio Local: Estaremos disponibilizando os materiais de divulgação da campanha para os associados, e dentro deles está o selo Compre no Comércio Local.

Visibilidade das campanhas locais com Marketing Digital: A CDL Estará lançando uma campanha online de incentivo ao comércio local, divulgando ações de lojistas parceiro. Baixe o conteúdo e marca a gente nos seus posts!


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Boas vendas! Equipe CDL Caí

Para movimentar varejo, semana Brasil será de 3 a 13 de setembro …

Para movimentar varejo, semana Brasil será de 3 a 13 de setembro …

Idealizada pelo Governo Federal, e com apoio de diversas associações de lojistas, a data ainda é pouco popular entre o público, mas, a tendência é que nas próximas edições, tenha tudo para ser um grande sucesso em vendas, número de lojas participantes, bem como, a mobilização dos consumidores.

Natal, Dia das Mães e Dia das Crianças, são datas promocionais com forte apelo emocional. Ou seja, preços e descontos, nem sempre é um fator determinante nas compras. Assim, com base na experiência com a Black Friday, sabemos que eventos como esse, sem um apelo emocional, precisa apostar em descontos agressivos para ter sucesso.

Portanto, o sucesso da Semana do Brasil, na visão do consumidor, somente valerá a pena, com a disponibilidade de promoções e descontos agressivos. Além disso, uma estratégia de marketing mais ampla pode favorecer muito.

Destaques da campanha

Assim como em outras promoções, é preciso ficar atento às ofertas reais. Ou seja, quem for aproveitar a Semana do Brasil para economizar, precisa preparar uma lista de compras, bem como, fazer pesquisa prévia dos preços.

Já, em relação às melhores ofertas desta promoção, os destaques ficam por conta dos eletrônicos, celulares, móveis, perfumaria, eletrodomésticos e pacotes de viagens.

É claro que, uma data promocional dessa dimensão, as possibilidades de descontos, são muito diversificadas, que vão de salão de beleza, restaurantes, oficinas, mecânicas, cursos online e até pet shops.

Quando começa a Semana do Brasil 2021?

A Semana do Brasil  2021 está programada para acontecer na primeira quinzena do mês, entre os dias 03 à 13 de setembro. Diferente da Black Friday, cabe a cada loja definir os períodos de suas ofertas.

Na última edição, foram confirmadas mais de 3 mil lojas e empresas participantes. Já para essa edição, esse número tende a aumentar. Esperamos que seja o primeiro ano em que lojas do comércio caiense participem e aproveitem essa data comemorativa!

Para participar é bem fácil, basta clicar nesse link, utilizar os modelos que disponibilizamos no canva para você colocar suas imagens de ofertas e divulgar as promoções e descontos. Participe!

Tecnologias melhoram as vendas e o atendimento

Tecnologias melhoram as vendas e o atendimento

Nesta quarta-feira (28), os participantes da Varejo Summit, evento online que vai até sexta-feira (30), puderam conferir várias tecnologias que facilitam o dia a dia dos varejistas, melhorando, por exemplo, a gestão do estoque, a entrega de produtos e a experiência de compra na loja física. Muitas destas inovações são feitas a partir de Inteligência Artificial (IA), que mapeia e monitora o comportamento do usuário, facilitando a compreensão do que a clientela espera do negócio; e possibilitando a criação de promoções direcionadas para cada perfil de consumo.

“A Inteligência Artificial analisa todo o histórico de interação com os canais de venda e associa os perfis similares. A partir disso, é possível fazer uma oferta mais adequada ao perfil do cliente. Esta customização de cada uma das etapas de compra, indo até a entrega, é muito importante e pode ser feita de maneira online, sem a interferência humana”, destacou Rodrigo Bertin, diretor de Soluções de IA da DataRobot na América Latina.

O diretor da DataRobot diz que o objetivo final destas tecnologias deve ser, direta ou indiretamente, facilitar a vida dos clientes. “Se não há uma ajuda ao cliente, é preciso repensar como está utilizando a tecnologia. Entendendo que os clientes interagem com as empresas por diferentes canais, se não tiver algo centralizado e que consolide todas estas interações, visando melhorar a prestação de serviço, terá bastante dificuldade de atender com a velocidade e a personalização que os seus clientes esperam”, alertou Bertin.

O CEO da Mozaiko – que desenvolve tecnologia para a gestão da cadeia logística –, George Millard, também falou sobre as soluções de alta performance para o varejo. Para o empreendedor, o principal desafio do comerciante nos dias de hoje é atender ao imediatismo dos consumidores, e para isso, a tecnologia é essencial.

“Para ter velocidade, é preciso ter tecnologia. E hoje, não basta entrar no comércio eletrônico, é necessário investir no phygital (mistura do varejo físico como o digital), e na omnicanalidade (ter várias canais de vendas e atendimento). Isso porque não existe mais isso de ‘entrar na loja física, fazer a jornada de consumo lá dentro, comprar e ir embora’. O consumidor vai à loja física para utilizá-la como uma plataforma de experiência, mas faz a compra no online; ou pode ainda comprar digitalmente e buscar na loja. Tem uma série de variáveis que transformou a logística num grande desafio”, avaliou Millard.

Com o investimento em tecnologia é possível gerir, em tempo real e paralelamente, os diversos canais de venda e atendimento, bem como os meios de entrega e pagamento. Ou seja, permite otimizar a cadeia logística, dando visibilidade e rastreabilidade para todos os processos envolvidos na compra e venda. A tecnologia RFID – etiquetas inteligentes –, por exemplo, facilita a vida dos vendedores, pois torna as operações dentro da loja mais rápidas e simples. Isso porque, entre outras coisas, as etiquetas inteligentes agilizam a reposição do estoque e a movimentação do caixa.

“Com o varejo tendo que lidar com lojas físicas, canais digitais e centros e hubs de distribuição, é preciso ter uma precisão muito grande para saber o que se tem e onde se tem, caso contrário vai perder venda e frustrar o consumidor. A experiência tem que ser confortável e conveniente. Esta dupla é indispensável”, ensina o CEO da Mozoaiko.

O futuro das lojas físicas

Com o fortalecimento do comércio eletrônico e as mudanças de comportamento dos consumidores, em razão da pandemia da Covid-19, as lojas físicas ganharam um novo papel: “de ser muito mais um centro de conveniência para experiência do usuário, com serviços diferenciados, para alavancar/ativar o consumidor e trazê-lo para próximo da marca”, acredita George Millard. “Mas isso não significa que o usuário vai concluir tudo naquele ponto. Então, ter uma cadeia inteligente, uma smartchain, não deixa de ser fundamental”, acrescentou.

A Hering, marca brasileira de moda, contou com a ajuda da Mozaiko para promover uma experiência inovadora dentro de suas lojas. Implantou em alguns pontos o Provador Inteligente, por meio do qual o cliente pode consultar detalhes sobre as peças que levou para a cabine, chamar o vendedor de lá e ainda solicitar outros modelos e numerações. Tudo isso é possível porque foram instalados um sensor e uma tela dentro do provador. O sensor identifica os produtos marcados com etiquetas especiais, quando o cliente entra no provador, e manda a informação para a central, que em seguida mostra na tela os detalhes dos produtos. Em apenas alguns toques, é possível ainda interagir com a equipe da loja e conhecer mais produtos e serviços.

Segundo o CEO da Mozaiko, esta é uma forma de promover uma experiência qualificada de consumo. “A loja física está se tornando um canal de comunicação e centro de conveniência de serviços, com o papel de reforçar a marca e ativar e atrair o cliente. E nada melhor do que utilizar a tecnologia dentro da loja para isso”, ressaltou o George Millard.

Para os pequenos varejistas, que têm recursos limitados para investir em tecnologia, Millard aponta os marketplaces como uma opção, uma vez que contam com inúmeras ferramentas para melhorar as vendas e o atendimento ao cliente.

“Se não tem como investir em tecnologia, pode fazer uma parceria com um grande varejista. Mas para o médio varejista, há as tecnologias SaaS (software as a service), que não tem um investimento muito grande em ativos, mais em serviços. Entretanto, no futuro próximo estas tecnologias estarão mais acessíveis”, sentenciou o especialista.

3 Dicas para Melhorar seu Relacionamento com o Vendedor Lojista e incentivá-lo a vender mais

3 Dicas para Melhorar seu Relacionamento com o Vendedor Lojista e incentivá-lo a vender mais

Hoje temos 3 dicas para você construir uma relação mais agradável com seus funcionários, incentivando-os nas vendas e trazendo ainda mais retorno para seu comércio. Aproveite!

  • Tenha uma comunicação aberta e esteja sempre pronto a ouvir e dar opiniões construtivas.
  • Invista em capacitação e treinamento para preparar o vendedor lojista e trazer resultados cada vez melhores para seu negócio.
  • Reconheça e valorize as conquistas do vendedor lojista oferecendo um elogio ou algum benefício para mantê-lo sempre motivado.

Boas vendas!

3 Dicas para Melhorar seu Relacionamento com o Vendedor Lojista e incentivá-lo a vender mais

Aposte em bom atendimento e qualidade para conquistar clientes 60+

Aposte em bom atendimento e qualidade para conquistar clientes 60+

Levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, mostra que a maior parte dos brasileiros e as brasileiras com idade igual ou superior a 60 anos não conseguem fazer planejamento financeiro e se preparar para a vida após a aposentadoria, sobretudo por falta de recursos sobressalentes.

O estudo ‘Vida financeira e preparo para a terceira idade’ foi divulgado nesta terça-feira (6) e revela que 33% dos entrevistados satisfazem mal ou muito mal as suas necessidades com a renda própria ou familiar e 31% declaram que essa renda é a conta certa. Apenas 32% dizem satisfazer bem ou muito bem. Para 42% dos idosos o padrão de vida está pior hoje do que quando tinha 40 anos; 21% afirmam que está igual; e só 31% acreditam que está melhor.

Confira a pesquisa Vida financeira e preparo para a terceira idade na íntegra!

Reserva financeira

De acordo com a pesquisa, 49% dos entrevistados relatam que não possuem recursos guardados, enquanto 39% possuem (sobretudo as classes A e B), sendo que 31% mantêm para imprevistos, 8% para a realização de sonhos e 6% para a aposentadoria.

O levantamento aponta que 63% dos que não têm reservas justificaram que nunca sobrou dinheiro (sobretudo nas classes C/D/E). Outras justificativas foram a pouca sobra de dinheiro e a descrença de poder juntar um bom valor a longo prazo (26%), o gasto da reserva financeira que possuía (19%) e a falta de disciplina para juntar dinheiro (17%).

Entre os que têm uma reserva financeira, 33% estão utilizando os recursos e 47% não estão utilizando agora, mas já utilizaram em algum momento, enquanto 19% nunca utilizaram.

Destino da renda

Entre os principais gastos mensais, 76% mencionaram a alimentação, além das contas básicas (71%); remédios (58%); telefonia (51%); TV por assinatura (51%) e higiene (47%). Quando questionados se no último mês compraram algo de que não precisavam, pela facilidade do crédito, 71% afirmaram não ter comprado (com aumento de 25 p.p. na comparação a 2018). No entanto, 23% adquiriram algo sem necessidade, sobretudo celulares (5%), roupas (5%) e eletrodomésticos (5%).

Como vender para os 60+

Os idosos com mais de sessenta anos devem movimentar US$ 15 trilhões no mundo em 2020, segundo a Harvard Business Review. No Brasil, o montante deve alcançar R$ 1,8 trilhão, de acordo com dados do Instituto Locomotiva. Apesar do potencial de consumo, na hora de montar estratégias de venda para estes brasileiros, não se pode esquecer dos dados do levantamento ‘Vida financeira e preparo para a terceira idade’, apresentados acima.

Resumindo: atualmente, a renda dos brasileiros e as brasileiras com 60 anos ou mais fica quase totalmente comprometida com os gastos básicos. Para vender para estes consumidores, sobretudo se não estiver atuando nos segmentos essenciais, a saída é, então, apostar em serviços de qualidade e na experiência de consumo, criando a sensação de bem-estar e bom investimento ao consumir produtos e serviços no seu empreendimento. Isso significa, entre outras coisas, adequar a sua loja para receber bem este consumidor.

É claro que não há uma regra mágica para vender para os 60+, mas trouxemos algumas ideias de como os negócios – seja dos setores de primeira necessidade, seja dos demais segmentos – podem lucrar com este público, que busca atendimento qualificado e produto alinhado com suas necessidades.

Confira as boas práticas:

1 – Atendimento

Não é surpresa que o mau atendimento, as filas e as lojas muito cheias são os principais motivos pelos quais os idosos deixam de frequentar um comércio. Não muito diferente da maioria dos consumidores, independentemente da idade, entretanto, este público possivelmente não vai te dar uma segunda chance. Por isso, atenção:

  • Ofereça o que o consumidor 60+ deseja com qualidade e atenção. Com certeza, o número de clientes fidelizados vai aumentar;
  • Invista no treinamento de seus funcionários para serem atenciosos e pacientes;
  • Não trate o cliente 60+ como uma criança. Eles querem ser tratados com seriedade e ter sua lucidez e poder de decisão reconhecidos e respeitados;
  • Estes consumidores exigem informações completas sobre o que você está oferecendo.

2 – Qualidade

A qualidade dos produtos e dos serviços é tão importante quanto o atendimento. Isso porque os brasileiros com idade igual ou superior a 60 anos procuram por qualidade, e não por preço. Neste sentido, fique atento:

  • Não ofereça produtos de baixa qualidade;
  • Realize promoções que uma bons produtos e serviços com uma boa experiência de atendimento e consumo;
  • Faz parte do padrão de qualidade ter vendedores que conheçam bem os produtos e serviços que estão vendendo, sendo capazes de tirar todas as suas dúvidas antes da compra.

3 – Divulgação

Nunca associe suas campanhas, posts ou fotos à velhice ou a clichês, como incapacidade de lidar com novas tecnologias. A maioria dos idosos no Brasil está conectada à internet e sua cotidianamente equipamentos tecnológicos. Por isso, antes de definir a comunicação da empresa, conheça bem os idosos que frequentam a sua loja, identificando:

  • Preferências;
  • Hábitos de compra em seu comércio;
  • Horários preferidos;
  • O que eles desejariam que a sua empresa melhorasse.

4 – Faixa e renda

Com a expectativa de vida aumentando, cada faixa etária dentro do público 60+ tem sua especificidade, ou seja. necessidades e desejos diferentes. Aquilo que um consumidor de 60 anos quer e precisa, pode ser diferente do consumidor com 70, por exemplo.

Além disso, entenda qual a renda do público que você deseja atingir, para definir o que você vai oferecer. O estudo da CNDL e do SPC Brasil lançado hoje mostra que há um grupo entre os 60+ que elevou o padrão de vida, e pode sim fazer consumo de luxo. Tem ainda aqueles que fizeram reservas financeiras para realizar sonhos nesta fase da vida.

5 – Digital

No ambiente digital, aposte em:

  • Mensagens diretas: o ideal é que a pessoa consiga reconhecer o intuito da ação em até 3 segundos. As informações devem ser curtas e objetivas. Evite sentidos duplos e gírias modernas que possam ser inadequados;
  • Linguagem visual: evite imagens carregadas, utilize letras e avisos em tamanho grande e fáceis de serem lidos e use fontes claras;
  • Usabilidade: crie caminhos intuitivos e utilize banners e anúncios simples para a conversão. Conte com serviço de troca de mensagens para seu time de suporte ou venda, que é direto e fácil de ser utilizado.
  • Segurança: para mostrar como o seu negócio é seguro e comprometido com o cliente, tenha certificados reconhecidos e várias métodos de pagamento seguros. Regras claras para entrega, troca e devolução de produtos também são importantes para a segurança e credibilidade.

6 – Confiança

Os consumidores 60+ são mais cautelosos antes de escolher serviços e produtos. Por isso, é preciso ganhar a confiança deles durante todo o processo de compra/venda. Foque nos benefícios que seu produto traz e como pode melhor a vida do cliente.

Além disso, invista em um bom branding: conte sua história, mostre seus valores e apresente sua visão. Use depoimentos de outros consumidores para dar credibilidade ao que está promovendo.

107,7 milhões de brasileiros devem ir às compras para o Dia dos Pais, indica pesquisa CNDL/SPC Brasil

intenção de compra dia dos pais

A reabertura completa das atividades comerciais e o avanço da vacinação em todo o país parecem trazer também um cenário de aquecimento das vendas para o Dia dos Pais. De acordo com levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, 67% dos consumidores pretendem comprar presente(s) no Dia dos Pais este ano. O número representa um aumento de nove pontos percentuais em relação a 2020. Na prática, isso significa que aproximadamente 107,7 milhões de pessoas devem comprar presentes para entregar a seus entes queridos no segundo domingo de agosto, retornando ao patamar pré-pandemia.

Para a alegria do varejo, o valor que os entrevistados pretendem dispender com os presentes também subiu: em média, pretende-se gastar R$ 207,52 ao todo. Os consumidores pretendem comprar, em média, 1,9 presentes.  Com isso, estima-se movimentar no comércio cerca de 22,35 bilhões de reais, um crescimento de 25% em relação a 2020, sem considerar os efeitos da inflação.

Mas isso não significa que todos os entrevistados pretendem investir mais na compra do presente: 37% dos entrevistados têm intenção de gastar o mesmo valor que em 2020, enquanto 28% desejam desembolsar mais, e 28% querem gastar menos.

Entre aqueles que irão gastar mais, 56% pretendem comprar presentes melhores, 32% acreditam que os preços dos produtos estão mais altos e 28% querem comprar mais presentes.

Já entre aqueles que pretendem gastar menos, 86% citam haver influência do cenário de pandemia. Desse modo, 40% querem economizar, 25% estão com o orçamento apertado, 23% citam as incertezas do cenário econômico e 20% estão desempregados.

Itens de vestuário lideram o ranking de presentes para o Dia dos Pais. 83% pretendem pagar à vista

Oito em cada dez consumidores (79%) pretendem pesquisar preços para economizar antes de fazer as compras do Dia dos Pais, sendo que a maioria utiliza sites/aplicativos (76%), as redes sociais (47%), lojas de shopping (46%) e lojas de rua (34%). Para 67% dos entrevistados que fizeram compras na data em 2020, os produtos estão mais caros este ano; 28% acreditam que estão na mesma faixa de preço; e 5% que estão mais baratos.

Assim como no ano passado, as roupas correspondem à maior parte das intenções de compra para a data (50%), seguidas de perfumes e cosméticos (43%), calçados (36%) e acessórios (29%), como meias, cinto, óculos, carteira e relógio.

A grande maioria dos consumidores (83%) pretende pagar o presente à vista, principalmente no dinheiro (34%), no cartão de débito (27%) e no PIX (22%). 36% preferem pagar à prazo, principalmente com parcelas no cartão de crédito (32%). A média geral é de 3,9 prestações.

O levantamento aponta ainda que 83% dos consumidores pretendem pagar o(s) presente(s) sozinhos, enquanto 14% vão dividir, seja uma parte do valor (7%) ou integralmente (7%), com outra pessoa. Entre estes, 28% pretendem dividir o pagamento do(s) presente(s) para reduzir os gastos, 18% querem dar um presente melhor/mais caro e 15% tiveram o orçamento afetado pela pandemia.

Entre os entrevistados, 63% pretendem presentear o próprio pai, 21% o esposo, 15% o pai de seus filhos e 12% o sogro.

Internet será o principal local de compra

As compras pela internet, que passaram por um processo de amplo crescimento impulsionado pela pandemia da Covid-19, serão as preferidas pelos consumidores.

De acordo com a pesquisa, 47% dos entrevistados pretendem comprar a maior parte dos presentes na internet, enquanto 29% em shoppings centers, 17% nos shoppings populares, e 16% em lojas de departamento. Entre os que pretendem realizar compras pela internet, 72% comprarão por aplicativos, 72% em sites, e 23% no Instagram.

“O consumo online, que já vinha em um processo de crescimento em todo o mundo, foi ainda mais impulsionado pela pandemia da Covid-19. O brasileiro está cada vez mais habituado e seguro para realizar suas compras pela internet. O varejista sabe disso e tem investido em anúncios, promoções e em estratégias para conquistar esse consumidor”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Apesar disso, o brasileiro parece também estar se sentindo mais seguro para voltar às compras presencialmente. Quase metade dos consumidores (47%) afirmaram que se sentem em segurança para realizar compras em lojas de rua, um aumento de 18 pontos percentuais em comparação ao ano passado. Nessa mesma direção, 50% disseram que sentem-se seguros para fazer compras no shopping, um crescimento de 21 pontos percentuais comprando com 2020.

Quando se trata de escolher o local de compra do presente, 49% são influenciados pelo preço, 45% pela qualidade dos produtos, 38% pelas promoções e desconto, 23%  pela diversidade de itens, e 23% pelo frete grátis.

O principal local de comemoração da data será na própria casa (43%) e na casa do pai (31%).

“O cenário de vacinação tem trazido ao país uma sensação de mais segurança para que a população realize suas atividades e o varejo conta com a data para aumentar as vendas após um ano tão difícil para o setor. O Dia dos Pais é um termômetro para o início do processo de contratação da mão de obra temporária pelo comércio no segundo semestre e a expectativa é realmente de uma retomada econômica”, afirma Costa.

28% dos entrevistados costumam gastar mais do que podem para presentear no Dia dos Pais

A vontade de retribuir o carinho e o esforço do pai (45%), considerar que o presente é um gesto importante (26%) e ter o costume de presentear pessoas queridas (24%), são os principais motivos apontados pelos entrevistados que irão comprar presentes no Dia dos Pais.

O problema surge quando a vontade de demonstrar gratidão se sobrepõe à responsabilidade sobre as finanças pessoais: 28% dos entrevistados costumam gastar mais do que podem com os presentes de Dia dos Pais e 12% pretendem deixar de pagar alguma conta para realizar a compra. Além disso, 24% dos que pretendem presentear estão atualmente com o pagamento de alguma conta em atraso, sendo que 68% destes também estão com o nome negativado.

Confira a pesquisa na íntegra aqui.